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1.
São Paulo; s.n; s.n; 2022. 189 p. tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS, BIGG | ID: biblio-1380163

ABSTRACT

A fibrilação atrial (FA) não valvar é a arritmia cardíaca mais comum em adultos, principalmente na população idosa. Para o tratamento da FA, recomenda-se a utilização de guias de prática clínica (GPCs), que são documentos que apresentam as melhores e mais atualizadas evidências para o tratamento dos pacientes acometidos por essa arritmia. Todavia, o processo de desenvolvimento dos GPCs requer recursos humanos, financeiros e tempo. Assim, a adaptação dos referidos documentos é uma opção para reduzir a duplicação de esforços e possibilitar sua adequação para uso local. O objetivo deste trabalho foi elaborar uma matriz de recomendações farmacológicas para subsidiar o processo de adaptação de GPCs utilizados no tratamento da fibrilação atrial não valvar. Para tanto, aplicou-se o método ADAPTE: revisão sistematizada de GPCs, avaliação e seleção dos GPCs de qualidade e elaboração da matriz. Foram considerados elegíveis 26 GPCs com recomendações farmacológicas para assistência primária da fibrilação atrial não valvar em adultos, publicados em inglês, espanhol ou português no período de abril de 2014 a abril de 2019 e indexados às bases de referência: MEDLINE, Embase, Cochrane Library e em 12 bases de dados específicas. A qualidade dos GPCs, foi avaliada pela aplicação do instrumento Appraisal of Guidelines for Research & Evaluarion II (AGREE II), sendo considerados de alta qualidade aqueles que apresentaram nota igual ou superior a 60 % no domínio Rigor de desenvolvimento. Todas as etapas foram realizadas por, pelo menos, 2 avaliadores e em caso de discrepância, um terceiro avaliador participou do processo. Dos 26 GPCs avaliados apenas 7 (26,9%) foram considerados de alta qualidade. A maioria dos GPCs utiliza o escore CHA2DS2-VASc, que indica a profilaxia tromboembólica em pacientes com FA não valvar a partir da pontuação 1 (fator de risco não sexual) e sugere a anticoagulação com anticoagulantes de ação direta. Houve pouca ênfase à complexidade da profilaxia de eventos tromboembólicos em idosos. Esta matriz visa contribuir para que sejam realizadas discussões e adaptações de GPCs destinado ao tratamento da FA não valvar com ênfase nas demandas e necessidades locais


Non-valvular atrial fibrillation (AF) is the most common cardiac arrhythmia in adults, especially in the elderly population. For the treatment of AF, the use of clinical practice guidelines (CPGs) is recommended, which are documents that present the best and most up-to-date evidence for the treatment of patients who are affected by this arrhythmia. However, the CPGs development process requires human, financial and time resources. However, the adaptation of documents is an option to reduce the duplication of efforts and make it possible to adapt them for any local use. The objective of this work was to elaborate a matrix of pharmacological treatment to support the process of adaptation of CPGs used in the treatment of non-valvular atrial fibrillation. Therefore, the ADAPTE method was applied: systematic review of CPGs, evaluation and selection of quality CPGs and matrix definition. Twenty-six CPGs were considered eligible with pharmacological recommendations for primary care of non-valvular atrial fibrillation valid in adults, published in English, Spanish or Portuguese from April 2014 to April 2019 and indexed to the following reference databases: MEDLINE, Embase, Cochrane Library and in 12 specific databases. The quality of the CPGs was assessed by applying the Assessment of Guidelines for Research and Assessment II (AGREE II) instrument, being considered of high those who had a grade equal to or greater than 60% in the domain Rigour of development. All steps were performed by a least 2 evaluators and in case of discrepancy, a third evaluator participated in the process. Of the 26 CPGs evaluated, only 7 (26.9%) were considered to be of high quality. Most CPGs use the CHA2DS2-VASc score, which indicates thromboembolic prophylaxis in patients with non-valvular AF from score 1 (non-sexual risk factor), and suggest anticoagulation with direct-acting anticoagulants. There was little emphasis on the complexity of prophylaxis for thromboembolic events in the elderly. This matrix aims to contribute to discussion and adaptations of CPGs for the treatment of non-valvar AF with the emphasis on local demands and needs


Subject(s)
Atrial Fibrillation/drug therapy , Evidence-Based Medicine/classification , Disease Prevention , Patients/classification , Primary Health Care/statistics & numerical data , World Health Organization , Risk Factors , MEDLINE , Total Quality Management/classification , Health Services Needs and Demand/classification , Libraries/classification
2.
Sci. med. (Porto Alegre, Online) ; 26(3): ID23499, jul-set 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-846909

ABSTRACT

OBJETIVOS: Avaliar, em modelo animal, se a depleção suave de vitamina B12, anterior ao desenvolvimento de anemia, induz à depressão; e se a suplementação com vitamina B12 em animais jovens pode atuar como medida preventiva da depressão. MÉTODOS: Foram utilizados ratos Wistar divididos em grupo controle (n=11) e grupo B12 (n=10). O grupo B12 recebeu suplementação de vitamina B12 na água de beber, ao longo de todo o estudo. Na fase 1, os animais dos dois grupos receberam por seis semanas dieta adicionada de pectina (50g/kg da ração), para induzir à depleção de vitamina B12. Após esse período, foi aplicado o Teste de Porsolt para indução e avaliação do estado depressivo. Foi realizado também um hemograma para pesquisa de anemia. Na fase 2 (com duração de quatro semanas), a pectina foi removida da ração e os mesmos testes foram aplicados novamente no final do período. RESULTADOS: Durante as duas fases do estudo o número de hemácias, o hematócrito e a concentração de hemoglobina mantiveram-se normais, ou seja, os ratos não desenvolveram anemia. Os resultados do Teste de Nado Forçado ao final da fase 1 mostram que, em relação ao grupo controle, o grupo suplementado apresentou tempo de desistência menor (0,44±0,32 vs. 0,75±0,18 minutos, p=0,024) e tempo de natação maior (4,64±0,27 vs. 4,32±0,28 minutos, p=0,013), indicando redução do estado depressivo com a reposição de vitamina B12. Na comparação entre grupos no final da fase 2 não houve diferença significativa em nenhum dos componentes do Teste de Nado Forçado. CONCLUSÕES: A depleção suave de vitamina B12 na dieta, em nível não indutor de anemia, favoreceu o estado depressivo em ratos jovens, enquanto a sua suplementação na situação de depleção reverteu esse quadro. Em condições de nutrição adequada, entretanto, a suplementação dessa vitamina não exerceu efeito sobre o estado depressivo. Estes resultados estimulam a realização de mais estudos que aprofundem a avaliação das relações entre vitamina B12 e depressão em jovens. Além disso, este estudo também abre perspectivas para um novo modelo experimental de depressão, induzida por depleção de vitamina B12.


AIMS: To assess whether mild vitamin B12 deficiency induces depression prior to the development of anemia, and whether vitamin B12 supplementation can act as a preventive measure against depression in young rats. METHODS: Wistar rats were divided into control group (n=11) and B12 group (n=10). The B12 group received vitamin B12 supplementation in drinking water throughout the study. In Phase 1, all animals received a pectin-supplemented diet (50g/kg) for six weeks to induce vitamin B12 depletion. After that, the Porsolt test was applied for induction and evaluation of depressive state and blood was collected for a complete blood count. In Phase 2, which lasted two weeks, pectin was removed from the diet and the same tests were applied again at the end. RESULTS: In both phases, erythrocyte count, hematocrit level, and hemoglobin concentration were normal, i.e., the rats did not develop anemia. The forced swim test results at the end of Phase 1 show that the B12 group exhibited shorter immobility time than the control group (0.44±0.32 vs. 0.75±0.18 minutes, p=0.024) and longer swimming time (4.64±0.27 vs. 4.32±0.28 minutes, p=0.013), indicating reduction of depressive state with vitamin B12 replacement therapy. When the groups were compared at the end of Phase 2, there was no significant difference in any of the forced swim test components. CONCLUSIONS: Mild vitamin B12 deficiency, at a level that did not induce anemia, led to depressive state in young rats where vitamin B12 supplementation reversed the effects of vitamin depletion. Under normal nutritional circumstances, however, vitamin B12 supplementation did not have any effect on depressive state. These findings encourage further studies to investigate the associations between vitamin B12 and depression in young individuals. Moreover, this study also presents perspectives for a new experimental model of depression induced by vitamin B12 depletion.


Subject(s)
Animals , Rats , Vitamin B 12 , Depression , Dietary Supplements
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